Angola, o nosso país, comemora hoje o seu 49° aniversário da sua Independência “Total e Imediata” numa altura em o mundo está ansioso em saber que mudanças a vitória de Donald Trump nos EUA trará para geo-política mundial e, simultâneo, o regime da Frelimo em Moçambique agoniza com as supostas fraudes de que é acusado pelos partido da oposição e pela comunidade internacional progressista, nos resultados eleitorais recentemente anunciados.
O mundo está a mudar mas em Angola nada muda. O Partido-Estado, co-responsável com os outros movimentos de libertação, pelo descalabro dos Acordos de Alvor na base dos quais foi negociada e devia ser dada a independência – o “programa mínimo” de algum dos movimentos de libertação, atingiu o seu apogeu na governação e condução do Estado.
49 anos passados e a miséria, a fome, o analfabetismo e o sub-desenvolvimento, que prometeram irradicar, continua latente e a aumentar continuamente sem que se divisem políticas públicas competentes e capazes de desacelerar este ritmo; o regime se mostra impotente e incapaz de conduzir o país para o rumo da minimizacao das carências básicas, sejam na segurança alimentar do país, quanto na promoção de serviços públicos essenciais à vida humana e ao desenvolvimento cognitivo dos cidadãos, tais como a saúde e a educação e/ou o aumento da capacidade produtiva da economia angolana, numa altura em o desemprego juvenil está acima dos 50%, e as famílias se encontram em processo acelerado de desestruturação e a sociedade como um todo em fase de desintegração social total.
O Partido Cidadania, consciente das suas responsabilidades políticas como força alternativa nacional, aproveita a oportunidade para saudar a todos os cidadãos deste imenso país, desejando-lhes um Feliz dia da Dipanda e melhores dias, nesta fase de sofrimento, desilusão e de grande frustração nacional devido às políticas erradas que o Partido-Estado vem implantando nos seus programas incoerentes, ao longo das duas décadas de paz.
O Partido Cidadania, como força da esperança juvenil, se propõe lutar incansavelmente por mudanças estruturais e estruturantes na nossa economia e na viragem progressiva do paradigma social reinante. Exorta, pois, aos cidadãos angolanos a não perderem a esperança no futuro e a continuarem a ser perseverantes e resilientes face ao descalabro do modelo de país que o Partido-Estado, o MPLA, vem construindo desde a Independencia Nacional. Um país sem rumo certo, assimétrico e não inclusivo.
Para o Cidadania, as eleições de 2027 devem ser, sem sombra de dúvida, o ano da viragem e do fim do regime. Apela por isso à todos os cidadãos, e sobretudo aos jovens, para uso de formas democráticas, legais e não violentas de luta contra o regime corrupto e autocrático instalado e que teima em se perpetuar.
Hoje, Dia da Dipanda, afirmamos com razão e emoção que é compromisso maior do Cidadania lutar por uma Independência real, por um país livre, a partir de cidadãos plenos, donos do seu destino e capazes de desfrutar da nossa maravilhosa terra.
Luanda, aos 11 de Novembro de 2024
Viva Angola!
P’ra frente Cidadãos!